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Existe receita para ter sucesso no mercado de trabalho?

Nesta terça-feira (03), nosso editor-chefe Ronaldo Nezo, entrevistou a Professora da PUC Londrina, Adriana Martello, por meio de uma live no instagram do Maringá Post.

A live foi dedicada a tratar sobre o “Sucesso no Mercado de Trabalho”, pois a Professora Adriana, além de Especialista em Gestão de Pessoas, é Mestra em Economia pela Universidade de Brasília e Coordenadora dos cursos de Negócios, Experiência Internacional e Sistema de Universidades Empreendedoras de Boston.

Segundo a professora, para ter sucesso no mercado de trabalho não existe mais “receita de bolo”, principalmente nos dias de hoje, com tantas mudanças e dinamismo nas relações de trabalho e no próprio mercado.

Ela explica que atualmente é preciso ressignificar a posição no mercado de trabalho, e a maioria das empresas oferecem diversas possibilidades para a formação de seus colaboradores.

“A gente não precisa ser ISSO ou AQUILO, a gente pode ser isso E aquilo e aquilo outro. Podemos ser muitas coisas ao mesmo tempo, independente da formação”, ressalta Martello.

De acordo com a especialista, continua sendo muito importante ter formação, mas em questão de carreira, hoje em dia as carreiras seguem um “formato de T”.

“O lado vertical do T simboliza a especialidade, a formação e a linha horizontal do T simboliza as experiências que vão somando na vida profissional ao longo do tempo”, explica. Segundo a professora, as experiências são o que dão ao profissional a expertise para tratar dos mais diversos assuntos na profissão.

Mas com o avanço da tecnologia, os robôs vão tomar o lugar das pessoas?

A professora Adriana afirma que não. “O que a gente observa no mundo corporativo hoje é uma tendência a aumentar a valorização das pessoas principalmente porque são as pessoas que programam os robôs”.

Ela diz que o que está acontecendo, e vai acontecer cada vez mais, é uma substituição dos trabalhos braçais e operacionais feitos por humanos, pelo uso da tecnologia e da automação.

Por isso, é necessário que as pessoas se capacitem para operar tais robôs, mas isso não significa que os robôs substituirão o trabalho humano.

Além da tecnologia

A especialista explicou que “as pessoas devem se preparar para SER e FAZER, no mercado de trabalho”.

Segundo a professora, além da formação técnica e entendimento da tecnologia,  o comportamental também precisa ser desenvolvido, as pessoas não devem se esquecer de exercitar a comunicação, o trabalho em equipe, a liderança, entre outras habilidades comportamentais.

De acordo com ela, o Fórum Econômico Mundial alerta para a necessidade da capacitação do letramento digital (saber e entender trabalhar com o digital e a tecnologia), e para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, as chamadas “soft skills”.

Martello ainda explica que no Brasil, 90% dos empregadores estão em processo de automatização, então realmente é preciso se preparar para o avanço tecnológico.

 

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