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Empresa júnior: entenda a importância para a formação do universitário!

A empresa júnior veio contribuir para que o jovem recém-formado superasse uma das principais barreiras na hora de buscar um emprego: a falta de experiência profissional. É provável que você já tenha ouvido histórias de pessoas que conquistaram o sonhado diploma, mas demoraram alguns meses até conseguirem um posto formal no mercado de trabalho, não é mesmo?

Em parte, isso ocorre pelo fato de a pessoa não ter um currículo que demonstre atividades práticas na área de conhecimento. Como nem todos os estudantes têm a chance de fazer estágio em uma organização, devido à concorrência pelas vagas, é comum graduandos se sentirem inseguros para competir por um cargo após formados.

Assim, conheça as principais informações a respeito de uma empresa júnior e veja como ela pode ajudar você a ter um começo com o pé direito na sua profissão!

Quais as características de uma empresa júnior?

A figura da empresa júnior já existe no Brasil há, pelo menos, três décadas. No entanto, só em 2016 é que foi publicada a Lei nº 13.267, que trata desse assunto.

Do ponto de vista legal, é uma associação civil sem fins lucrativos, a qual deve ser gerenciada por estudantes que estejam matriculados em cursos de graduação. Além disso, esse tipo de organização deve contribuir para o desenvolvimento acadêmico dos alunos, capacitando-os para o mercado de trabalho.

Uma empresa júnior pode tanto reunir graduandos de um só curso superior quanto de vários. Em geral, a entidade precisa ter um estatuto, o qual estabelece a maneira como os estudantes serão selecionados para participar dessa iniciativa.

Vale lembrar que a empresa júnior só pode realizar atividades que estejam relacionadas ao conteúdo programático do curso e que façam parte das atribuições da profissão em questão. Além disso, o trabalho dos alunos deve ser feito de forma voluntária.

Embora sejam gerenciadas de maneira autônoma — ou seja, sem ligação com a direção da faculdade ou com o centro acadêmico, por exemplo —, as empresas juniores precisam ter orientação e supervisão de professores e profissionais especializados na área.

No que diz respeito à execução dos trabalhos da empresa júnior, ela pode tanto desenvolver produtos quanto prestar serviços aos clientes. Nesse sentido, a associação de alunos pode realizar atividades de assessoramento, consultoria, planejamento etc.

Também é importante mencionar que os preços cobrados devem ser os praticados no segmento de mercado em questão — ou seja, a organização precisa realizar uma “leal concorrência”.

Quais os benefícios da empresa júnior para a formação do acadêmico?

Agora que você já conhece as principais características de uma empresa júnior, vamos destacar, a seguir, as vantagens que esse tipo de entidade pode trazer para a formação do estudante. Confira:

Experiência profissional

Ao fazer parte de uma empresa júnior, o estudante atua como se estivesse no mercado de trabalho. Assim, ele pode vivenciar o dia a dia da profissão e, com isso, evoluir na carreira antes mesmo de ter um emprego fixo.

A passagem por uma empresa júnior, além de melhorar o currículo do aluno, demonstra que ele teve proatividade durante a formação acadêmica no sentido de procurar uma atividade complementar e, assim, aperfeiçoar-se enquanto profissional.

Em algumas situações, a participação em uma organização desse tipo oferece uma vivência mais abrangente da profissão do que se o aluno tivesse feito somente um estágio. Afinal, na empresa, o graduando deve conhecer várias áreas da carreira escolhida — do atendimento ao cliente à entrega da solução para um problema —, enquanto, no estágio, a atuação pode ficar focada em apenas um aspecto do trabalho.

Aplicação do conhecimento na prática

Quando estão na faculdade, muitos estudantes se queixam de que os assuntos que eles têm que aprender são demasiadamente teóricos, o que dificulta a assimilação. Assim, fazer parte de uma empresa júnior significa colocar o conhecimento em prática e, em muitos casos, aprender coisas que não estão nos livros.

Afinal, no dia a dia da profissão, é comum haver situações que não se encaixam perfeitamente na realidade “ideal” da teoria. Dessa forma, o recém-formado precisa demonstrar jogo de cintura para se adequar ao que vai encontrar no mercado de trabalho.

Além disso, ao saber o “como fazer” da área escolhida, o aluno se diferencia dos concorrentes na hora de buscar um emprego, já que, devido à sua experiência, a organização que o contratar não terá que investir tanto em treinamento.

Espírito empreendedor

Para muita gente, cursar uma faculdade representa adquirir formação para ter um bom emprego numa empresa privada e, com isso, conquistar uma vida financeira mais estável. Contudo, esse não é o único caminho para quem conclui uma graduação. Na verdade, o jovem pode prestar um concurso e tornar-se servidor público ou, ainda, abrir o próprio negócio.

Nesse último caso, a experiência numa empresa júnior contribui de forma significativa para estimular o espírito empreendedor nos estudantes. Afinal, ao conhecer as atividades do dia a dia de um negócio — como captar clientes, identificar problemas e desenvolver soluções —, o graduando pode se sentir inclinado a sair da faculdade e abrir a própria empresa.

A vantagem disso é que ele passa a ter uma visão real, e não idealizada, do mercado. Com isso, as chances de o empreendimento dar certo são maiores, pois o aluno consegue prever as dificuldades da área em questão. Desse jeito, ele não começa um negócio “do zero”, porque já tem certa bagagem acumulada para tomar decisões mais embasadas.

Como você pode perceber, a empresa júnior é uma excelente forma de conciliar teoria e prática, além de promover o ganho de experiência profissional e um melhor relacionamento com os colegas.

Saber mais sobre o papel de uma empresa júnior foi útil para a sua preparação para ingressar em uma faculdade? Que tal, então, fazer com que seus colegas também fiquem por dentro desse assunto?

 

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