Discutir sobre política pode ser um assunto delicado no ambiente de trabalho, por isso separamos informações sobre o que fazer nesses momentos.
Amizades desfeitas, clima tenso e provocações. Normalmente conversar sobre política não é muito saudável quando as pessoas envolvidas não sabem receber opiniões contrárias. Paralelo a isso, o debate em ambiente de trabalho pode ser ainda mais complicado, por isso separamos algumas informações sobre a opinião política no trabalho. Confira.
Afinal, podemos nos expressar politicamente no trabalho?
Segundo a Constituição Federal de 1988, todo o indivíduo tem sua liberdade de expressão assegurada independente das circunstâncias ou do ambiente que está inserido. No entanto, sabemos que conversas desconfortáveis podem gerar maus olhos e até mesmo demissão.
O que devemos fazer?
Nem tudo deve ser tratado no extremo, conversas civilizadas e amigáveis podem ser trazidas em qualquer âmbito, inclusive o trabalhista. É recomendado que tudo seja tratado com muito respeito e sem levar para o lado pessoal. O oposto também pode ser motivo de discórdia, já que se abster desses assuntos geralmente contribui para uma imagem de alienação e falta de opinião própria. Em algumas áreas de trabalho, evitar um posicionamento pode ser mais prejudicial do que o contrário.
Meu chefe tem uma opinião contrária, devo mentir?
Mentir nunca é a melhor saída, já que posteriormente você pode se contradizer em conversas de assuntos semelhantes. Neste caso, o melhor é falar tranquilamente o seu posicionamento e logo em seguida afirmar que respeita qualquer posicionamento. Seguindo esses passos, você evita mentiras e além disso não deixa brechas para um debate.
Opiniões políticas no trabalho causam demissão?
Não deveria, pois, como dito, a livre expressão está respaldada pela Constituição Federal, no entanto, alguns chefes são intolerantes e alguns colaboradores passam do limite. Quem for demitido por opinião política pode acionar a justiça para não ser prejudicado, podendo receber uma indenização ou voltar ao emprego. No entanto, provar que a causa da demissão foi essa acaba sendo difícil. Isso se dá pois muitos líderes não justificam a demissão como divergência política e sim com qualquer outro motivo mais plausível.
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