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Gerações no trabalho: as habilidades e pontos fracos de cada uma

Dos sêniores aos baby zoomers, todas as gerações tiveram desafios. Separamos dicas do que você pode aprender com colegas nascidos em outras épocas

Os sêniores têm experiência e os jovens têm familiaridade com a tecnologia. A maioria das pessoas das novas gerações, porém, não é familiar ao convívio no escritório e os já experientes podem não estar acostumados ao ritmo que o mercado exige atualmente. E uma geração de profissionais tem pontos a aprender com a outra.

Separamos aqui os principais pontos que identificam as atuais gerações de profissionais e o que você pode aprender ao observar as qualidades dos seus colegas. No final, as equipes perfeitas são as que misturam as melhores habilidades de cada grupo.

Baby boomers
Os boomers foram educados em famílias rígidas, que colocavam a figura paterna no centro de tudo. E levaram essa configuração para o ambiente de trabalho. À época, era comum que um colaborador que se desse bem na empresa ficasse nela por muitos anos e se aposentasse na mesma companhia em que conseguiu seu primeiro emprego. Por isso, a meta dessa geração era permanecer por décadas em uma organização, que costumava premiar as pessoas por tempo de casa. São dedicados ao trabalho e à empresa e têm forte senso de hierarquia.

Quando nasceram: 1945 até 1964

Principais habilidades: A geração mais experiente, focada no lucro e com facilidade para liderar, pois têm forte senso de hierarquia.

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Pontos fracos: Tecnologia não é o forte dos boomers. Eles também tendem a ser controladores, devido ao cenário em que cresceram profissionalmente, que demandava esse tipo de comportamento.

Leia também: Tá vendo a minha tela? Conheça os baby zoomers, a nova geração de profissionais

Geração X
Eles têm mais familiaridade com a tecnologia e usam principalmente Facebook, LinkedIn e WhatsApp, mas tem muita gente que começou com a máquina de escrever. Preocupam-se mais com a saúde e com o que está acontecendo no mundo do que a geração anterior, que não cultivou  o cuidado com o planeta, já que essa é uma discussão que ganhou força nos anos 80 e 90. Buscam equilíbrio da vida profissional e pessoal. Representam 26% da população brasileira.

Quando nasceram: 1964 até 1980

Principais habilidades: São experientes como os boomers e também leais e dedicados à empresa. Focam nas metas de negócios e medem seu sucesso por esses números.

Pontos fracos: Apesar de terem mais familiaridade com a tecnologia, não têm a agilidade digital com que as gerações mais jovens já nasceram. Esperam respeito das equipes pelo cargo que ocupam, embora os mais jovens respeitem mais o conhecimento e conquistas, independentemente da hierarquia.

Millennials
Devido ao advento da internet, a geração Y se separa em dois grupos: os old millennials são aqueles que não cresceram com acesso à internet, aplicativos e smartphones. Os young millennials vivenciaram a internet desde a infância e tendem a ser pessoas mais intensas. São a geração que mais vive a falta de empregos e os salários baixos, devido a diversas crises econômicas pelo caminho. Seus objetivos, como conseguir comprar uma casa ou viajar para o exterior ao menos uma vez na vida, não eram tão difíceis para as outras gerações. Representam 70% da força de trabalho do Brasil.

Quando nasceram: 1980 até 1995

Principais habilidades: São irreverentes, criativos e têm familiaridade quase total com a tecnologia. Tendem a valorizar o trabalho em equipe e a honestidade entre os colegas.

Pontos fracos: São imediatistas e em sua maioria, desligados de burocracias e normas corporativas. Também são a geração que mais sofre com problemas como ansiedade e depressão.

Geração Z
Esse grupo dá os primeiros passos no mercado de trabalho. Alguns como estagiários, outros já graduados. São a geração que viveu o 11 de setembro e nasceu na era dos smartphones e redes sociais. Muitos ainda não pisaram no escritório devido à pandemia de Covid-19.

Quando nasceram: 1996 a 2010

Principais habilidades: São nativos digitais. Além da facilidade em lidar com a tecnologia, aprenderam a usá-la para aprender. Usam as ferramentas disponíveis, como o YouTube e o Tik Tok para adquirir e divulgar conhecimento. São engajados em causas sociais e comprometidos com a diversidade.

Pontos fracos: Podem opiniões fortes  demais (treinadas nas discussões nas redes sociais e, por isso, sem embasamento muitas vezes) e podem ser vistos como “mimados” pelas gerações mais velhas já que, muitas vezes, experimentam esse tratamento dentro da família (de poder falar tudo o que quiserem e não ter que cumprir regras).

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