A maioria dos anúncios de vagas de emprego atuais tem pelo menos uma coisa em comum: uma maior demanda por profissionais chamados hands-on. Com os quadros nas empresas cada vez mais enxutos, a busca por quem coloca a mão na massa vem crescendo mais e mais. Essas pessoas são capazes de render mais que profissionais comuns e as empresas valorizam essa característica.
Para entender melhor o conceito e como ser um colaborador desse nível, apresentamos este artigo. Nele, você saberá o que é de fato alguém denominado como hands-on. Entenderá quais são as principais características, a importância de mostrar tais atributos em campo e como ser incentivado a ponto de ser classificado dessa forma.
Siga em frente e aproveite a leitura!
O que é um profissional hands-on?
Hands-on é aquele profissional que bota a mão na massa, que faz junto com os colegas e se aprofunda na atividade. Além de ter múltiplas competências, sua mente é aberta para absorver novos conhecimentos. Para se adaptar a esta necessidade, é preciso sempre ser atualizado e buscar novas fontes de inspiração.
Esse conceito vale para todos dentro de uma organização. Um gerente, por exemplo, pode sim ser hands-on, e não há nada de errado nisso. Ele é participativo e batalha junto com a equipe para chegar aos resultados. Seu perfil também costuma ser comunicativo, aberto e claro com seu time. Se precisar, ele sabe mostrar como se faz.
Vale lembrar que ser um profissional hands-on não é a mesma coisa que ser um “severino” dentro da empresa, aquele colaborador que de tudo faz porque alguém mandou. O conceito é representado por quem tem proatividade e faz entrega sempre mais do que aquilo que é esperado. Ou ainda que não mede esforços para auxiliar os colegas na realização de uma tarefa difícil ou demorada.
Qual é a importância de um profissional hands-on em uma organização?
Gente que coloca a mão na massa é muito bem vista nas empresas. Hoje, os funcionários são cobrados para além do que foi proposto nas entrevistas de emprego, ou seja, o escopo do trabalho geralmente vai além da descrição da vaga anunciada. Um perfil hands-on se adapta muito bem a esse tipo de situação e, na maioria dos casos, destacando-se entre as pessoas que desempenham a mesma função.
Para a organização, é de fundamental importância contar com esse tipo de profissional para suplantar a concorrência. O setor de tecnologia é um bom representante desse caso, pois precisa se renovar constantemente dada a evolução dos meios de trabalho. Colaboradores hands-on ajudam nesse sentido, pois respondem com mais velocidade às mudanças.
Quais são as principais características de um colaborador hands-on?
Acompanhe os 3 atributos mais importantes de um profissional hands-on. Confira!
Flexibilidade
Um profissional hands-on certamente é flexível. Isso quer dizer que ele sabe trabalhar bem a questão das prioridades, fazendo a coisa certa no momento certo. Além disso, consegue atuar em várias frentes diferentes, dando novas ideias e colaborando para o desenvolvimento de diversas áreas conforme participa delas.
Proatividade
Como não poderia deixar de ser, a proatividade é uma das características mais marcantes do hands-on. Ele não espera que alguém designe uma tarefa para ser feita: ele mesmo vai lá e faz, de forma deliberada. Da mesma forma, não espera as condições ideais (até porque quase nunca elas existem) para tocar um desafio à frente. Em resumo, é alguém que “faz acontecer”.
Responsabilidade
O colaborador hands-on chama a responsabilidade para si e não atribui erros a outras pessoas. Mais do que isso, sempre que vê algum equívoco ele mesmo tenta resolver, independente da área ou setor que o tenha apresentado. A hierarquia não importa nesse momento e, sim, o bem da empresa sempre vindo em primeiro lugar.
De que forma é possível incentivar os colaboradores a serem hands-on?
O engajamento é uma das melhores formas de potencializar atuações hands-on em uma organização. Isso pode ser feito sobretudo por meio da meritocracia, ou seja, quando um profissional é recompensado por aquilo que faz de bom na empresa.
Para tanto, os feedbacks são fundamentais, pois estimulam que os colaboradores sigam nesse caminho e se desenvolvam cada vez mais. Valorizar sempre que uma atitude hands-on se fizer presente é uma das chaves para trabalhar essa característica internamente em todas as pessoas da organização.
É preciso fomentar também a sensatez. Ser hands-on não quer dizer ter que “mostrar serviço” deliberadamente. Significa igualmente ser prudente antes de vender uma ideia. Fazer isso depois de ter observado e entendido como as pessoas trabalham é o mais adequado, sobretudo se for uma fase de adaptação em um emprego novo. Contar com uma assessoria — seja no âmbito empresarial ou no de carreira —, é importante nesse momento e a Robert Half pode ajudar com recomendações e orientações excelentes para o momento na profissão.
Robert Half