Conheça seus direitos e deveres, busque uma negociação e restabeleça sua saúde financeira!
Conquistar o diploma do Ensino Superior é um dos grandes sonhos e desafios dos brasileiros. Em alguns casos, a dificuldade vêm das provas e dos conteúdos ensinados nas aulas, em outros tantos, porém, os boletos de pagamento das mensalidades são os maiores obstáculos encontrados no caminho.
O último Censo da Educação Superior publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), mostra que em 2019 o país tinha 8.604.526 alunos matriculados em cursos de graduação. Deste total, 2.080.146 eram de instituições públicas, enquanto 6.523.678 de instituições privadas.
Contudo, como é de se imaginar, nem todos os mais de 6 milhões de brasileiros matriculados em uma universidade particular em 2019 (ou nos dias de hoje) conseguiram, efetivamente, bancar as mensalidades e demais custos envoltos na graduação privada. Naquele ano, a taxa de desistência dos estudantes da rede privada de ensino era de 62%.
Pensando nisso, separamos abaixo algumas dicas e informações importantíssimas que todo estudante que possui algum débito em atraso com a faculdade precisa saber. O diploma pode não ter saído ainda, mas embarcando nessas dicas, o seu nome vai finalmente ficar limpo novamente rapidinho e você ficará de braços abertos para receber o diploma!
Dica 1: é hora de embarcar nas informações
Antes de mais nada, se você está com os boletos da faculdade em atraso, é crucial que você entenda quais são os seus direitos e deveres com relação à essa situação.
De acordo com Serasa Ensina, alunos com mensalidades em atraso não podem ser proibidos de assistir aulas durante o período letivo contratado. Ou seja, se você pagou sua matrícula, mas não conseguiu arcar com as primeiras mensalidades, você pode continuar frequentando a universidade normalmente. Até quando você pode ir às aulas? Até o final do ano letivo contratado.
Sabendo disso, boa parte das faculdades optam pelo ano letivo semestral, já que assim, com a falta de pagamento de um semestre, por exemplo, após o término daquele semestre em questão a faculdade pode negativar o aluno e barrar a sua rematrícula.
Ah, e sim, as dívidas da faculdade podem sim deixar o seu nome sujo. “De acordo com o Código de Defesa ao Consumidor, o estudante é um consumidor de serviços educacionais. Então você se enquadra em uma dívida de consumo podendo ser negativado nos bancos de dados de inadimplência”, explica o Serasa Ensina.
Dica 2: é hora de encarar os fatos
Como explicamos acima, se você preza por manter o seu nome limpo ou está no meio do ano letivo e deseja terminar o curso, não tem como fugir ou ignorar as dívidas da sua graduação. Por isso, é hora de encarar os fatos, fazer as contas e organizar quais são as pendências existentes ali.
Quanto você está devendo? Quanto você pode pagar por mês? Onde você está gastando o seu dinheiro? Estes são alguns questionamentos importantes para este momento, não esqueça de fazê-los.
Dica 3: #partiu negociar
Munido dessas informações, agora chegou a hora de negociar a sua dívida junto à faculdade. Separe um tempinho em sua semana, agende um horário na faculdade e vá até lá para conversar exclusivamente sobre essa questão. A ideia nessa conversa é buscar um acordo pacífico para a sua situação.
Importante: se você deseja continuar os estudos, mas checou o seu orçamento mensal e não possui condições financeiras de continuar bancando as mensalidades, aproveite a conversa para perguntar sobre Bolsa de Estudos. Há também a possibilidade de fazer um financiamento estudantil, contudo, caso opte por utilizar essa opção, pesquise as opções disponíveis, faça as contas e veja se a parcela do financiamento caberá no seu orçamento. Nada de criar novos boletos que não conseguirá pagar, hein!
Finanças e Empreendedorismo