A Austrália está abrindo suas fronteiras para estudantes com vacinação completa e quer atrair brasileiros para suas universidades
Quem tem a vacinação completa pode voltar a planejar seu futuro como estudante na Austrália: o país voltou a aceitar a entrada de pessoas com a vacinação completa e está interessado em atrair estudantes brasileiros.
Segundo Greg Wallis, Comissário Sênior de Trade & Investimento para o Mercosul na Austrade, órgão do governo australiano, a América Latina é uma importante região para atração de talentos e diversificação do corpo estudantil das universidades.
Para ajudar a fazer a ponte entre Austrália e a região, o governo australiano lançou um novo site que reúne conteúdo sobre o país, bolsas de estudo e acesso a cerca de 30 instituições de ensino. O endereço é: studyaustraliaexperience.com
“É inédita a criação de uma ferramenta com esse nível de detalhe em um só lugar e ainda com tudo disponível em português e espanhol. No site, é possível encontrar informação útil sobre custo de vida, mensalidades, empregabilidade e requisitos para entrada”, explica.
Apesar de ser um destino mais distante do que Estados Unidos ou Canadá, a Austrália traz vantagens para os brasileiros. Além de ter um clima que ajuda na adaptação, as cidades oferecem segurança e custos de vida menores que os dos países citados acima.
As áreas acadêmica e de empregabilidade também são vantajosas. Segundo Wallis, as semelhanças econômicas entre Brasil e Austrália, como a força da mineração e da agricultura, torna a formação profissional mais compatível com o mercado de trabalho dos dois lugares.
O país tem seis universidades entre as melhores do mundo, segundo o ranking Universitas 21. Sete cidades australianas entraram na lista de melhores do mundo para estudantes da QS Top Universities: Melbourne, Sydney, Brisbane, Canberra, Adelaide, Perth e Gold Coast.
“Diversas invenções modernas vieram de universidades australianas, como o Wi-fi e o implante coclear, então os estudantes vão aproveitar uma boa cultura de inovação. Outro ponto positivo é que os estudantes também podem trabalhar”, diz Wallis.
Também é possível encontrar bolsas de estudo para ajudar com os custos dos cursos de graduação, pós-graduação, técnico e de inglês oferecidos pelas instituições.
No site, há informações sobre bolsas, assim como anúncios de webinars e eventos para ajudar os estudantes a encontrar oportunidades.
Uma dica do comissário, além de explorar todas as áreas do site, é entrar em contato com as instituições. Como a iniciativa foi realizada com o apoio de escolas e universidades, boa parte delas disponibilizou representantes que falam português para responder dúvidas dos brasileiros.
“Esse recurso foi construído com os estudantes da América Latina em mente, então todos se comprometeram a oferecer ajuda. Assim, recomendo que os estudantes buscam esse recurso, pois vão encontrar um grupo de instituições preparadas e dispostas a ajudar”, diz.
Revista Exame