Segundo a 13ª edição do Guia Salarial da Robert Half, os setores que seguem em evidência no ano que se inicia são saúde, agronegócio, infraestrutura, logística e tecnologia.
Quanto aos salários, o estudo indica que os valores não devem sofrer variações, seguindo a expectativa diante de um contexto de recuperação.
Quanto às profissões em alta, os postos que lideram as contratações são nas áreas de finanças e contabilidade, engenharia, jurídica, vendas e marketing, mercado financeiro, recursos humanos, seguros e tecnologia.
Entre as principais tendências identificadas no mercado de trabalho para 2021 destacam-se:
- a valorização das competências comportamentais: as chamadas soft skills, tão necessárias em contextos de instabilidade, ganham relevo diante das habilidades técnicas.
Segundo o estudo, entre as cinco habilidades mais buscadas estão a adaptabilidade, a inovação e a comunicação.
- alfabetização digital urgente: a transformação digital associada ao ambiente 4.0 não chega apenas para as empresas e os seus processos.
Os profissionais também devem buscar atualização sobre ferramentas e tecnologias que otimizem o próprio trabalho e/ou as operações da empresa em que atua, a fim de propor soluções e se preparar para um cenário de mudanças.
- retenção de talentos renovada: com a ampliação do trabalho remoto por muitas empresas, a expectativa é de mais times híbridos (in loco e home office).
Além disso, o processo de recrutamento e seleção das empresas pode agora acontecer on-line e precisa cada vez mais de inteligência, assertividade e uma gestão de pessoas focada na retenção de talentos, afinal, quem ofertar o melhor leque de benefícios sai na frente.
- contratação por projetos: essa foi uma alternativa encontrada por empresas que precisaram enxugar as equipes e resolveram contratar especialistas para assegurar qualidade, produtividade e manutenção do negócio fora do sistema de contratos permanentes.